Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

luís soares

Blog do escritor Luís Soares

London Is Changing (and Lisbon).

Londres é uma das minhas cidades favoritas e está neste momento numa encruzilhada que lhe parece desenhar um caminho de futuro específico. Já falei sobre este assunto aqui e aqui, depois de ler o último romance do William Gibson.

A encruzilhada neste momento é entre a realidade, o futuro dessa realidade, a representação ficcional dos eventuais caminhos de futuro e o trabalho de ativistas e jornalistas sobre tudo isto. Não tenho a certeza que a realidade seja o que vem primeiro embora, provavelmente, sim. Talvez a imaginação ficcionada sobre a realidade seja um rastilho. Talvez a experiência real das pessoas seja o mais relevante. Mas a verdade é que tudo está a acontecer ao mesmo tempo.

Só mais umas achegas.

este artigo do The Guardian com este título fantástico: "The city that privatised itself to death: 'London is now a set of improbable sex toys poking gormlessly into the air'" e também um olhar sobre as questões levantadas pela privatização dos espaços públicos. A Londres futurista de Gibson está precisamente pontuada por shards, fortalezas de oligarcas e parques temáticos.

Há também este artigo da AdWeek sobre a campanha 'London Is Changing' que pede contributos sobre casos específicos em que a cidade está a mudar e os transforma em billboards, eles próprios excelentes ícones de uma cidade inteiramente comercializada. Um exemplo abaixo.

É um assunto que nunca mais acaba, claro, e Londres não é a única vítima. A dinâmica da 'gentrificação' de Nova Iorque é assunto antigo, para citar o exemplo mais conhecido. Aí, como em Londres, outro problema ainda se levanta. Afinal, quem raio é que é dono da cidade? De quem são todos aqueles apartamentos caríssimos e vazios?

Lisboa não está livre destes perigos variados que vão esvaziando a alma das cidades. Só nesta última semana, duas notícias que nos devem deixar alerta: a questão da concessão de espaços em Monsanto a privados e a notícia de que proximamente será inaugurada uma Pousada de Lisboa no Terreiro do Paço. O local é fantástico e o resultado deverá sê-lo também, contribuindo para mais turismo de qualidade no centro da cidade. Mas não pode ser a única maneira de fazer viver esse centro...

 

Paul Thomas Anderson: From a Distance

Paul Thomas Anderson: From a Distance from Jacob T. Swinney on Vimeo.

The characters in the films of Paul Thomas Anderson share many similarities. They come from dysfunctional families, they are desperately seeking acceptance, they let their emotions get the best of them, and the list goes on. But a similarity that seems to especially stand out is a sense of isolation. Anderson's characters are adrift, looking for someone or something to connect with in their lonely worlds. This idea is expressed visually through the use of long/extreme long shots. We are often presented with characters lost within the frame, and therefore have trouble connecting with said characters--we become isolated ourselves. Here is a look at Anderson's use of the long/extreme long shot throughout his first six feature films.
MUSIC: "Alethia" by Jonny Greenwood
Films:
Hard Eight (1996)
Boogie Nights (1997)
Magnolia (1999)
Punch-Drunk Love (2002)
There Will be Blood (2007)
The Master (2012)

Featured at http://blogs.indiewire.com/pressplay/watch-a-video-essay-on-paul-thomas-andersons-provocative-use-of-the-long-shot-20150130

Copyright Disclaimer Under Section 107 of the Copyright Act 1976, allowance is made for "fair use" for purposes such as criticism, comment, news reporting, teaching, scholarship, and research. Fair use is a use permitted by copyright statute that might otherwise be infringing. Non-profit, educational or personal use tips the balance in favor of fair use.

Pág. 1/9