Tão mau que é bom.
Há mais de uma crítica que diz que o novo Transformers: ROTF (Rolling On The Floor?) é tão mau que é bom. Não é e os senhores que o escrevem estão a exercitar o sarcasmo, a ironia e outras figuras de estilo que agora não me ocorrem. Sejam quais forem, parecem escapar ao público americano que se anda a deleitar na overdose sensorial sem sentido de Michael Bay.
O meu título favorito de crítica ao filme passou a ser "A Tsunami of Shit" e está aqui. Só uma amostra: "I mourn the volume of human life being wasted on this thing. If the film makes $100 million this weekend and tickets cost $10 a pop, that’s ten million viewers and a total of twenty-five million hours, not including previews, travel and the time spent earning the wasted money. If the average person lives to be 75, that’s 38 lives. This seems to me a crime." O filme já fez mais de duzentos milhões só nos Estados Unidos, o crime avoluma-se.
Igualmente divertidas, de tão más que são boas, são as críticas do mítico "senhor do adeus". Está tudo aqui no blog dele, vão lá ver. Não sei porquê desconfio que o que ele diz do "Terminator: Salvation", poderia dizer do "Transformers": "Gostei imenso, porque achei o filme muito bem feito. Não sei onde é que a cabecinha do Homem, que é tão inteligente e que faz tanta coisa fantástica, poderá chegar."