Primeiro estranha-se...
Começo este post por um disclaimer. Trabalho para a Portugal Telecom, dentro da equipa do Portal Sapo, por isso é natural que a minha visão não seja muito imparcial. Dito isto, o começo deste post devia ser "o Sapo tem uma homepage nova".É a coisa mais fácil do mundo fazer um blogue, hoje, mandar umas bocas no Facebook ou, melhor ainda, mandar umas bocas sobre as bocas alheias. O Twitter limita-nos logo à partida a 140 carateres e o Instagram propõe uns filtros para embelezar qualquer foto. Estar presente no espaço digital não custa nada.
A não ser que se queira inovar, que se queira ter qualidade e atualidade, que se queira chegar ao maior número de pessoas possível, que se queira liderar o mercado durante anos a fio, que se queira construir um ADN de inovação e superação dos limites que nos impõe o país, a tecnologia, a concorrência, o mercado. É claro que o Sapo não é perfeito, longe disso; é também claro que tem, por trás de si, o peso da Portugal Telecom, mas vamos por partes.
A Portugal Telecom é uma das maiores empresas portuguesas, ambicionando (e conseguindo) ser líder nas telecomunicações em todos os segmentos, fixos e móveis, com operações nacionais e internacionais, milhares de funcionários, cotação em Nova Iorque.
O Sapo é uma startup que a PT comprou (a um comprador anterior) nos anos 90. Não foi absorvida no resto do negócio, não perdeu o seu carisma, valorizou-se como marca, contribui com inovação para toda a empresa, inventa novos serviços, novos produtos, novas maneiras de estar no mercado de maneiras diferentes. Pode ser apenas uma percentagem muito pequena do volume de negócios total, mas a sua pegada está em toda a empesa.
O Sapo é o único site em Portugal que oferece todas as ferramentas para uma presença online de qualquer criador: vídeos, fotos, blogs, páginas, canais na televisão até - sim, foi no Sapo que nasceu o Meo Kanal.
E por fim os conteúdos. O Sapo tem quase tantos parceiros como trabalhadores. Parceiros de grande dimensão no mundo dos conteúdos, como o Expresso, a Visão, a SIC, o Diário Económico, a Lusa, o Grupo Renascença, a Blitz, a Time Out. Parceiros mais pequenos como a Sercultur, o Palco Principal, a Estrelas e Ouriços, as Produções Fictícias. Bom, chega de exemplos. Para além disto, o SAPO tem uma redação de jornalistas, equipas de vídeo e fotografia, projetos que estimulam os novos valores criativos a mostrar-se, uma rede de bloggers ímpar, todos contribuindo para que quem queira saber como vai Portugal, vá ao Sapo.
Tudo isto porque a partir de hoje, o Sapo tem uma homepage nova e sim, primeiro estranha-se. Ocupa mais ecrã, é mais comprida, tem fotografias maiores, uma maior diversidade de conteúdos, ligação ao Facebook, as sessões de cinema, a programação da televisão, receitas, horóscopo, tempo, um mundo. É uma espécie de milagre, a forma como a equipa editorial, os programadores e a equipa de usabilidade conseguiram fazer crescer esta página em todas as dimensões. E ainda por cima adapta-se ao ecrã que estivermos a usar para a consultar, seja um smartphone, um tablet ou um computador.
Sim, é diferente e a diferença a princípio, como dizia o outro, estranha-se. E foi lançada hoje, por isso está naturalmente sujeita a afinações e um processo de melhoria contínua, mas vão lá ver que vale a pena.