Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]

luís soares

Blog do escritor Luís Soares

Eu e a björk.

Há coisa de duas horas reconciliei-me com a Björk. Não foi quando ela entrou em palco precedida da maravilhosa Wonderbrass Band, que haveria de entoar o único tema de Selma Songs do concerto. Não foi quando encerrou o concerto com um apoteótico "Declare Independence", nem quando convidou Timouni Diabaté a acompanhá-la em palco para "Hope". Não foi nas muitas vezes em que cantarolou "obrigado".

Foi quando cantou "Hunter", "Pagan Poetry" e "All is Full of Love" de seguida. Porque há artistas, músicos, o que lhe quiserem chamar, que ficam na nossa história, que nos ensinam a gostar de momentos, de pessoas, de géneros musicais inteiros. Na minha há uma boa mão cheia deles. A Björk relembrou-me hoje que faz parte desse grupo e nada nem ninguém a pode tirar de lá.